quarta-feira, 16 de junho de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa


Começaram as oficinas preparatórias para a Olimpíada de Língua Portuguesa.

A Turma 61, da Escola Barão do Amazonas, já está fazendo pesquisas e ouvindo histórias por aí...

Os alunos terão de produzir um texto do gênero Memórias Literárias. Confiram a definição do gênero retirado do site aqui.

O gênero literário conhecido como memórias compreende, além dos dados pessoais e biográficos, valiosos depoimentos históricos em que se registram fatos políticos e sociais, paisagens, costumes e tendências artísticas.

Dá-se o nome de memórias ao gênero literário em que o autor, quase sempre em prosa, relata o que recorda, tanto de sua vida como dos acontecimentos marcantes do contexto em que ela transcorreu. As memórias têm como centro de interesse o próprio memorialista e são, por isso, trabalho fronteiriço com a autobiografia, o diário e as confissões.

Se ainda não entenderam, confiram este texto retirado da comunidade Escrevendo o Futuro.

O gênero memórias literárias

Memórias literárias são textos produzidos por escritores que dominam o ato de escrever como arte e revivem uma época por meio de suas lembranças pessoais. Esses escritores são, em geral, convidados por editoras para narrar suas memórias de um modo literário, isto é, buscando despertar emoções estéticas no leitor, procurando levá-lo a compartilhar suas lembranças de uma forma vívida. Para isso, os autores usam a língua com liberdade e beleza, preferindo o sentido figurativo das palavras, entre outras coisas.

(...)


O escritor de memórias literárias

O escritor de memórias literárias tem a capacidade de recuperar suas experiências de vida, verbalizando-as por meio de uma linguagem na qual é autoridade. Mais do que lembrar o passado em que viveu, o memorialista narra sua história, desdobrando-se em autor e narrador-personagem (...).

À medida que escreve seu texto, o escritor-autor-narrador organiza as vivências rememoradas e as interpreta, usando uma linguagem específica - a literária. Nas memórias literárias, o que é contado não é a realidade exata. A realidade dá sustentação ao texto escrito, mas esse texto é constituído, também, por uma certa dose de inventividade. Por um lado, as memórias literárias se aproximam dos textos históricos quando narram a realidade vivida; por outro lado, aproximam-se do romance porque resultam de um trabalho literário.



O aluno autor de memórias literárias

Narrar memórias é uma habilidade que se aprende. Depois de recolher memórias das pessoas mais velhas da comunidade, os alunos podem reconstruir/recriar essas memórias, sem precisar fazer uma transcrição exata da realidade, pois o ato de narrar é sempre uma criação. Quando se narra um acontecimento de forma literária, o imaginário do narrador atua sobre as memórias recolhidas transformando-as. Ao transformá-las procurando dar-lhes uma "vida" da qual o leitor possa compartilhar, o narrador destaca alguns aspectos mais envolventes e suprime outros.

A aventura de escrever memórias literárias é uma experiência muito rica. A princípio parece não ser fácil, mas, com a ajuda do professor, os alunos poderão aprender a ler e escrever esse gênero de texto tão importante para sua formação.


Aqui estão algumas fotos antigas e recentes da nossa cidade. Assim, os alunos já vão viajando até o passado...





Olha o resultado da conversa com as pessoas mais velhas. São tantas histórias...

Débora: "Essa foto é do casamento dos meus avós..."




Eduarda: "Meu pai quando era bebê, meus avós..."

(As roupas de praia chamam a atenção)




Andreas: "Esta moeda é de 1924!"



Sandra: "Esta moeda é de 400 réis."
(Tinha a inscrição MCMI - Será de 1901?!)



Vandré: "Este brinquedo era do meu pai, fabricado entre 1970 e 1980.)

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