domingo, 26 de setembro de 2010

Tertúlia

A tertúlia é na sua essência uma reunião de amigos, familiares ou simplesmente frequentadores de um local, que se reúnem de forma mais ou menos regular, para discutir vários temas e assuntos.

No Rio Grande do Sul, as tertúlias são um importante meio de difusão cultural, incluindo música e poesia, e vêm sendo valorizadas pelo movimentos tradicionalista e nativista deste Estado da Federação brasileira.
Fonte: Wikipédia

No último sábado, 25/09, a escola Barão do Amazonas fez uma tertúlia para comemorar a Revolução Farroupilha. Na verdade, a comemoração deu-se um pouco atrasada, uma vez que é o Vinte de Setembro é a data máxima do Estado e do nosso povo.

Neste dia, em todos os recantos, os gaúchos reverenciam a Revolução - marco da história e da formação política da sociedade rio-grandense - suas causas e ensinamentos.


Segundo o site www.paginadogaucho.com.br, "a data foi transformada em feriado, por decisão da Assembléia Legislativa, a partir de Lei aprovada no Congresso Nacional, em 1996.

O 20 de setembro é uma data que aprofunda o espírito de solidariedade, de ação unitária e coletiva e de patriotismo do povo gaúcho!

Em clima de união, de clamor cívico e consciência viva, os gaúchos dão uma profunda demonstração de igualdade, integração do campo e da cidade e de respeito a sua história, reverenciando seus antecedentes, unindo gerações e vislumbrando o futuro.

É importante destacar que as comemorações da Revolução Farroupilha integram os rio-grandenses de todas as origens - sejam alemães, italianos, poloneses, árabes, negros, judeus, japoneses e demais raças - que, sem abdicar de sua própria cultura, encontram-se perfeiramente integrados com os valores da tradição gaúcha."


Na nossa tertúlia, a professora Cláudia organizou o salshipão das turmas 51, 61 e 101. Estava uma delícia! Tudo bem organizado. Ainda bem que ela convidou a 61, porque eu, que sou regente deles, sou uma negação no preparo de alimentos! :/

Obrigada Cláudia!!

A profe em ação:


Atenção! Olha a foto! Clic!





E aqui o assador... Experiente que só ele! O problema foi o fogo, que insistia em não pegar... hehe




A turma 61 apresentou O canto alegretense. Juliano no violão, a turma no coro.

Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e violão
Prá quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no Rio Ibirapuitã
Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduy
E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer
E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão










E para encerrar teve a chula.

Chula é uma dança típica do Rio Grande do Sul. Dançada em desafio, praticada apenas por homens. A chula tem bastante semelhança com o lundu sapateado, encontrado em outros Estados brasileiros. A chula do Rio Grande do Sul vem da chula de Portugal. A chula portuguesa (antiga chula) é baseada em batidas dos pés e nos desafios.[1]

Uma vara de madeira denominada lança e medindo cerca de 4 metros de comprimento é colocada no chão, como dois ou três dançarinos dispostos em suas extremidades. Ao som da gaita gaúcha, os dançarinos executam diferentes sapateados, avançando e recuando sobre a lança.

Após cada seqüência realizada, o outro dançarino deverá repeti-la e em seguida realizar uma nova seqüência, geralmente mais complicada que a do seu parceiro. Assim, vencerá o dançarino que perder o ritmo, encostar na vara ou não conseguir realizar a seqüência coreográfica dançada como desafio pelo dançarino anterior.

A chula antigamente era usada durante os bailes, onde dois peões queriam dançar com uma mesma prenda então desafiavam-se, aquele que fizesse o passo, em sapateio, sem erros teria o direito a dançar com esta prenda pelo resto do baile.

Hoje essa dança é mostrada apenas de forma cultural durante eventos, rodeios, etc, porém não podendo repetir o passo, sapateado, de seu oponente.

Fonte: Wikipédia


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Cláudio Levitan visita a escola Barão do Amazonas

A escola Barão do Amazonas, neste ano, ingressou no programa de leitura Lendo pra valer. Trata-se de um programa em parceria entre a Secretaria da Educação do Estado do Rio Grande do Sul e a Câmara Rio-Grandense do Livro que pretende desencadear, na escola, ações permanentes ou potencializar as já existentes no que diz respeito à formação e à qualificação de leitores.

Neste projeto, tivemos a honra de receber o escritor Cláudio Levitan.

A turma 61 fez as honras da casa. Tudo foi muito divertido, desde a leitura das obras e preparação dos trabalhos até o dia da visitação.

Primeiro as obras chegaram à escola. Foi um dia antes das férias de julho. Nossa... todos queriam O porão misterioso para levar para casa.

No decorrer dos dias as obras foram girando entre os alunos. Uns leram um livro. Outros entraram no clima e quiseram ler os outros também. Estavam com fome de ler.

Ao todo trabalhamos com três obras: O porão misterioso, Pimenta do reino em pó e Porto Alegre no livro das crianças perdidas.

Depois vieram os trabalhos.

Bem... aí as imagens falam por si só...

(Clicando duas vezes, as imagens ficam gigantes!)


Montando o painel:




A maquete de Porto Alegre:




Planejando o trabalho:




A turma trabalhando:




E chega o grande dia! É hora de organizar o salão para recebermos nosso convidado...

Tudo tem que ficar bem bonito. Temos muitas perguntas para fazer e muitas histórias para ouvir...







Quando Cláudio chega, tem alguém muito especial para apresentar a escola para ele. A bruxinha dO porão misterioso. Bem, quase. Ela não tem as dez orelhas nem é má. É uma bruxinha muito bonita que mostra o lugar onde a turma estuda.




E temos mais visitas também: as coordenadoras do Projeto. A Ângela da ULBRA e a Neida da Coordenadoria de Educação. (Desculpa se errei o nome de alguém :-/)




Opa!! Vamos mostrar nossos trabalhos para o autor!

Nós fizemos assim, ó!




Nosso cartaz é sobre aquela parte do livro...




A releitura de uma das obras.




Esta é nossa maquete de Porto Alegre e na parede é o ônibus voador.




Autógrafo no trabalho.




E chega o momento da conversa. Tem música. Tem risada. Tem pergunta. Tem resposta.
É tudo muito bom!








A turma e o autor. Obrigada por ter vindo!! E apareça sempre que quiser!

domingo, 5 de setembro de 2010

SEMANA DA PÁTRIA



Texto retirado do blog: http://bethccruz.blogspot.com/2008/09/semana-da-ptria-independncia-do-brasil.html

Semana da Pátria - Independência do Brasil

No dia1º de setembro começam as comemorações da Semana da Pátria, que tem seu apogeu no dia 7 de setembro, data em que comemoramos a Independência do Brasil.


Veja agora como começou a história da nossa "Independência":





Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do nosso país do reino de Portugal, no início do século XIX.

Oficialmente, a data adotada é 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado Grito do Ipiranga.


Segundo a história oficial, às margens do riacho Ipiranga, hoje de São Paulo, o Príncipe Regente D. Pedro bradou perante a sua comitiva: Independência ou Morte!.

A moderna historiografia em História do Brasil afirma que o início do processo de independência se deu com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808, quando a Corte Portuguesa transferiu-se para o Brasil, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte.


O regente Dom João VI abriu os portos do país, permitiu o funcionamento de fábricas e fundou o Banco do Brasil. O país tornou-se, em 1815, Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1818, Dom João VI foi coroado rei.


Três anos depois voltou para Portugal, deixando seu filho mais velho, Dom Pedro, como regente do país.





A Independência do Brasil marca o fim do domínio português sobre o Brasil: a conquista da nossa autonomia.


D. Pedro, o então príncipe regente, recebeu uma carta da Corte de Lisboa exigindo sua volta para Portugal. Por muito tempo os portugueses insistiam pois queriam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impediria essa façanha.


Dom Pedro não concordava com a atitude de Portugal e assim que recebeu a carta respondeu: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". Esse pronunciamento ficou caracterizado como o Dia do Fico e foi realizado em 9 de janeiro de 1822.



Depois do dia do Fico, D. Pedro começou a tomar providências para que a Independência de fato acontecesse.


D. Pedro convocou Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino e determinou que nenhuma Lei de Portugal seria colocada em vigor no Brasil. Além do mais, o povo também lutava por Independência.


Após várias medidas, D. Pedro viaja para Minas e São Paulo, acalmando a sociedade que estava preocupada com os novos acontecimentos que poderiam causar alguma instabilidade social. Durante esta viagem, recebe nova carta que anula a Assembléia e exige volta imediata do príncipe.


Ao receber essas notícias, D. Pedro estava indo para são Paulo e estava próximo as margens do Ipiranga. Após ler as notícias, levantou a espada e gritou: Independência ou Morte!





Esta data, 7 de setembro de 1822, ficou marcada como a Independência do Brasil.

No mês de dezembro do mesmo ano, D. Pedro foi declarado Imperador do Brasil livre.

Apesar de tanta luta e movimentação, a Independência do Brasil não trouxe grandes mudanças sociais. O povo mais pobre continuou pobre e nem sequer entendeu o que significava estar livre de Portugal. A escravidão se manteve, os grandes fazendeiros continuaram com suas terras e cada vez mais ricos. Enfim, a libertação foi somente no papel.